Os 5 Jogos de Terror Mais Sinistros do NES – Uma Homenagem (Atrasada) à Sexta-feira 13!

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Mesmo com gráficos limitados e sons em 8 bits, o Nintendinho foi capaz de despertar calafrios em muitos jogadores dos anos 80 e 90. Com sprites piscando, trilhas tensas e muita criatividade, o console conseguiu deixar muita criança (e adulto!) acordado de luz acesa. Em homenagem ao Dia do Terror que caiu ontem (sim, estamos um pouco atrasados, é que o dia ontem foi mesmo punk), aqui vão 5 jogos de terror do NES que marcaram época.

Friday the 13th (1989)

Claro que não dava pra começar com outro! Friday the 13th te coloca no papel de monitores de acampamento tentando proteger as crianças de um certo… Jason Voorhees. Com uma trilha sonora tensa, labirintos confusos e jumpscares em 8-bits (sim, eles existem!), o jogo é lembrado tanto pela dificuldade surreal quanto pelo clima angustiante.

Curiosidade: Mesmo sendo criticado na época, o jogo se tornou um cult entre fãs de terror retrô.


Castlevania (1986)

Um dos maiores clássicos do NES, Castlevania mistura terror gótico com ação plataforma de forma impecável. Você é Simon Belmont, um caçador de monstros enfrentando tudo o que há de mais macabro: zumbis, morcegos, Medusas, Múmias, Frankenstein e claro, o Drácula. Tudo isso com uma das trilhas sonoras mais icônicas dos videogames.


Sweet Home (1989, Japão)

Um verdadeiro proto-Resident Evil. Sweet Home é um RPG baseado em um filme de terror japonês e se passa em uma mansão mal-assombrada (parece familiar?). O jogador controla cinco personagens com habilidades diferentes, enfrentando fantasmas, armadilhas e mortes permanentes. Nunca lançado oficialmente fora do Japão, mas ganhou fama após fãs traduzirem a ROM.

Curiosidade: Sweet Home é considerado a principal inspiração para Resident Evil. Shinji Mikami, criador da franquia, assumiu isso abertamente.


Zombie Nation (1990)

Talvez o jogo mais bizarro e psicodélico do NES. Você controla uma cabeça voadora samurai (sim, é isso mesmo) que cospe mísseis e destrói prédios enquanto enfrenta zumbis e criaturas mutantes. É um shoot ‘em up com gráficos grotescos, barulhos assustadores e um clima totalmente… insano.


Monster Party (1989)

Monster Party começa inocente, mas logo vira um festival de imagens grotescas, sangue (em 8-bit!) e chefes perturbadores, como uma planta que diz “I’m a beautiful girl” antes de tentar te matar. Você enfrenta uma galeria de monstros estranhíssimos, incluindo múmias punk, fantasmas dançarinos e zumbis que jogam os próprios órgãos.


Apesar das limitações do NES, muitos desses jogos conseguiram provocar calafrios com poucos pixels e muito clima. Eles são um lembrete de que o terror não precisa de realismo gráfico — basta criatividade, atmosfera e um som agudo no momento certo.

Se você curte o gênero, vale experimentar essas pérolas no emulador ou, melhor ainda, no console original

Autor

Cássio Freire
Cássio Freire
Amante dos retrogames, vivi intensamente a era de ouro das locadoras e dos 16 bits. Cada pixel carrega uma memória, cada fita soprada uma história. Aqui, luto para manter viva a chama da cultura retrô e compartilhar essa paixão com quem também sente saudade dos bons tempos.

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